Uma jovem de 20 anos(Joana F.,(Viseu) de 20 anos, era estudante do ensino superior e estava na companhia do seu namorado, da mesma idade- informação DN) foi esta quarta-feira encontrada morta dentro de um carro despistado no estradão de acesso à Barragem de Fagilde, concelho de Mangualde
O carro encontra-se no fundo da ribanceira, próximo do Rio Dão, tendo a rapariga um saco plástico enfiado na cabeça. esta situação poderá estar relacionada a uma chamada de auxilio às 2.30 da madrugada, pelo bar junto á barragem pelo namorado da vítima, residente em Mangualde, que contou que ambos foram sequestrados em Viseu e ele obrigado a ingerir uma substância, um relato que levantou suspeitas à GNR.
A P.J. já está no local a investigar o caso.
Namorado da jovem encontrada morta ja tera confessado o crime às autoridades.
O estudante de 22 anos suspeito de ter morto a namorada, encontrada no interior de um carro junto à Barragem de Fagilde, em Mangualde, confessou a autoria material do crime, disse hoje à Agência Lusa fonte da PJ (in Diário Digital).
O jovem de Mangualde vai ser ouvido sexta-feira no Tribunal Judicial de Mangualde, desconhecendo-se para já a hora.
Troca de identidades terá estado na origem da confusão
António Lopes, 45 anos residente em Mangualde, dirigiu-se acompanhado da sua esposa ao Hospital de São Teotónio em Viseu devido a um problema de hemorróidas tendo ficado internado. No dia seguinte, às 7h da manhã, Piedade Lopes ligou para o hospital para saber notícias do marido tendo-lhe sido informado que este tinha sido operado. A pessoa que a atendeu pediu no entanto que voltasse a ligar por volta das 11h para lhe poder dar mais informações. Às 11h Piedade Lopes voltou a telefonar para o Hospital tendo-lhe sido dito que o marido ainda não tinha acordado e que não poderia receber visitas. Piedades Lopes telefonou então várias vezes ao longo do dia tendo-lhe sempre sido dito que o marido continuava sem acordar.
A preocupação de Piedade Lopes ia aumento ao passo que as notícias do seu marido, António Lopes, eram escassas. "Insisti em ligar durante o dia todo e diziam-se sempre que ele não tinha acordado e que eu não podia vê-lo. No dia seguinte estava desesperada tentei novamente contactar o hospital e deram-me a mesma resposta. Ameacei-as que ia lá (ao hospital) no dia seguinte e nem que fosse à força tinha que entrar para ver as coisas, só quando visse é que acreditava", referiu a mulher.
Cerca de duas horas depois Piedade Lopes recebeu um telefonema do hospital no qual lhe era informada a morte do marido tendo-lhe sido pedido para que se dirigisse à morgue afim de identificar o corpo. "Estava a jantar o telemóvel tocou e reconheci o número do hospital. Uma senhora disse que o meu marido tinha falecido e que eu fosse reconhecer o corpo pois havia lá muitos mortos", disse.
Piedade Lopes dirigiu-se então ao hospital. No entanto ao entrar na morgue encontrou o corpo de um senhor com o mesmo nome do seu marido, António Lopes, mas que em vez de ter 45 tinha 88 anos. Assustada a senhora verificou todos os corpos que se encontravam nas macas e nos frigorificos da morgue com o objectivo de verificar se algum se tratava do seu marido, no entanto não o encontrou. "O funcionário da morgue mostrou-me a cara do senhor e eu vi logo que não era o meu marido mas tinha o nome igual. Levantei os lençois para ver todos os corpos e ainda fui ver ao frigorifico, não vi o meu marido" referiu
Transtornada a mulher saiu da morgue e foi interceptada por um segurança que, depois de esta lhe explicar a situação, a informou que o seu marido estava nas urgências. Quando se dirigiu ao local indicado pelo segurança Piedade Lopes encontrou o marido sentado numa cadeira não tendo afinal sido operado.Depois de examinado António Lopes teve alta no dia seguinte. "Está em casa e as coisas estão a correr bastante bem", referiu a mulher acrescentando que no hospital lhe disseram que tinha havido confusão e que a verdadeira esposa do senhor falecido ainda não tinha conhecimento do sucedido.Questionada quanto ao que pretende agora fazer em relação a este caso Piedade Lopes, que teve que recorrer a apoio psicológico devido ao trauma, refere não ter posses para agir em conformidade. "Não tenho posses para fazer nada. Esse momento não o vou esquecer nunca, já pedi ajuda à psicologa porque a minha cabeça não anda em condições, foi um choque muito grande. Espero que isto não aconteça a mais ninguém", concluiu.
( Fonte Mangualdeonline )